Compras em Istambul
Não gostei das compras em Istambul. Embora normalmente o
objetivo das viagens não seja o das compras, elas sempre acabam acontecendo,
nem que seja na forma de pequenas lembranças.
E quando se fala em Istambul, a questão das compras parece
estar implícita, principalmente diante dos famosos centros de compras: Grande
Bazar e Bazar das Especiarias.
Os lugares são incríveis na quantidade de produtos, nas
cores, na beleza das arrumações.
Mas na hora da compra ...
No Bazar das Especiarias ela é mais viável. Pode-se andar
com tranquilidade, apreciar algum produto sem ser muito incomodada pelo vendedor, e
pode-se até perguntar o preço sem constrangimento.
E lá não estão somente as especiarias. Há frutas prensadas,
delícias turcas, sabonetes de azeite, pashminas, lembranças turísticas.
Em
ponto menor, no Bazar das Especiarias estão muitos dos produtos encontrados no Grande Bazar.
O Grande Bazar é algo fantástico. Tem mais de quatro mil
lojas, e sessenta ruas cobertas. É uma cidade. Movimentadíssimo e cheio de cores.
Tem o setor do ouro, dos tapetes, dos livros, de objetos preciosos, antiguidades e muito mais. E tem, também, as várias
lojas de bugigangas turcas, todas interessantes e bonitas, e que fazem a
alegria dos milhares de turistas.
Mas, comprar por lá é complicado. Pelo menos foi o que eu
achei.
Basta que se tenha um olhar mais demorado para algum objeto,
que o vendedor cola no possível comprador.
Pior ainda se, por curiosidade, pergunta-se o preço de
alguma coisa. Mesmo que não se entre no jogo da pechincha, o preço começa a
diminuir de tal forma que não há como não se duvidar da qualidade do produto, ou do seu real valor.
De um modo geral, sempre há constrangimento nessa relação de
venda e compra.
E isso não acontece só no Grande Bazar.
Perto de pontos turísticos somos observados por pessoas, que
se aproximam com simpatia, falando em português sobre os locais que vamos
visitar.
Depois, acabamos sabendo que trabalham com grandes empresas
de tapetes, que têm lojas bem por ali. Somos convidados para uma visita e para
um chá.
Daí, começa o jogo da venda. Com a insistência, velada ou
não.
E quando se resolve comprar algo, quer nos Bazares, quer em
outras lojas voltadas para turistas, a impressão final é a de que se foi
enganado.
Não gostei desse tipo de comércio.
Ainda bem que essa insistência desagradável não existe para
as pequenas lembranças.
E ainda bem que, fora do Grande Bazar, encontrei uma
loja simpática onde pude gastar algumas liras turcas sem constrangimento.
Sentindo
unicamente o prazer de estar adquirindo belezas locais.
Almofadas bordadas à mão, muito alegres. |
Sem dúvida minha amiga, conseguiste sim, umas boas e lindas lembranças da Turquia, terra onde estive já faz bem uns quinze anos, mas onde me lembro muito bem da insistência dos vendedores que não deixavam ninguém em paz, só perdendo pros egípcios, meu Deus, que chatura né? rsss
ResponderExcluirBeijo pra você,
Renata
Heloisa, realmente belas lembranças e garanto, nunca mais esquecerás o trabalho para consegui-las. Lindo e variado post.
ResponderExcluirAcabei de embarcar o filho...Assim,para passar a tristeza, que bem entendes, retornando ao mundo dos blogs.beijos, obrigada pelo carinho,chica
Heloisa, seu post me trouxe más lembranças de Jerusalém. Explico: lá há o mesmo tipo de relação de compra e venda. E eu detestei. Passei exatamente pelo que você contou na postagem. Apesar de compras não ser nosso forte, inevitavelmente sempre queremos trazer alguma lembrancinha para casa. Mas no mercado da 'Old Jerusalem', bastava um olhar mais demorado para algum objeto, que o vendedor colava. E quando perguntavamos o preço de alguma coisa, o vendedor diminuia o valor de tal forma que duvidavamos do seu real valor. Imagina um jarro de USD 300 baixar para USD 50!!! (continua...)
ResponderExcluir(...continuando)Sentimo-nos muito constrangidos com o tratamento que tivemos nas lojas e compramos muito, mas muito menos do que gostaríamos. Essa observação 'velada' de turistas e esse tipo de tratamento me fizeram decidir a não viajar para certos lugares do Planeta. Gostei da sua descrição bem 'fiel' ao que ocorre lá! Só mesmo quem passa por isso sabe o desconforto que causa. Beijos, Paula
ResponderExcluirUm passeio incrível este que nos apresenta, querida Helô.
ResponderExcluirEu também ficaria como você, um pouco irritada com esta forma de vender e empurrar as coisas, aliás não saberia comprar nada com vendedores assim no meu pé.
Tudo muito lindo, adorei principalmente as almofadas bordadas.
beijos cariocas
Bom dia Heloisa!
ResponderExcluirAmei seu blog,bastante variado...,como me tornei avó este ano,gostei muito de ler sobre sua vida de avó,mto simpática!
Abraço,até mais!
Helô,
ResponderExcluirTudo muito lindo, mas esse constrangimento também não me agrada.
O colorido salta aos olhos e adoraria conhecer esse mercado.
Bjs.
Helô,
ResponderExcluirEu também não gosto de assédio de vendedor, nem tampouco de barganha, rsrs. Mas vi na placa a palavra "saffron" e já fiquei imaginando quanto custaria neste local o caríssimo açafrão produzido naquelas bandas. Voltando à cultura local: acho que já é tempo desses povos se modernizarem, já que o turismo específico representa muito divisas para eles.
Também destestaria passar por esse quase assédio, Heloísa. Assim que vi as almofadas, penduradas, nas fotos acima, me encantei com elas. Fez uma excelente compra.
ResponderExcluirImagino como deve ser estar dentro desse mundo de objetos e especiarias.
Beijo!
Oii, também detesto esse tipo de comércio e sou louca por compras. Estou indo pra Turquia e li que você encontrou uma lojinha mais "tranquila". É fácil de indicar?
ResponderExcluirCris, infelizmente não guardei o nome da loja. Ela fica próxima do Celal Sultan Hotel, onde fiquei hospedada.
ExcluirNo Bazar das Especiarias também é possível fazer compras com um pouco mais de tranquilidade.
Ainda bem que valeu a pena, essas abordagens são chatíssimas até aqui em meu bairro de periferia de São paulo, imagine em Istambul qdo se está em viagem querendo levar coisas legais, locais e que encantem.
ResponderExcluirDeve ser mágico andar por essas ruas coloridas no centro de compras.
Abração!