Desesperança


















Tão cansada. Tão desesperançada.
É assim que estou me sentindo após mais de 90 dias de isolamento/afastamento social.
A vontade de escrever quase que desaparece. Sim, porque o que vem à mente é desanimador, e não vale a pena alimentar esse tipo de pensamento.
Fujo do noticiário. Mas é difícil evitar totalmente aquilo que me perturba. As insanidades que acontecem são tamanhas, que extrapolam o noticiário comum e acabam me atingindo, querendo, ou não.
E, mais. Um dos segredos da boa velhice é ter projetos. Planejar algo para os próximos dias, para os próximos meses. E, assim, manter a saúde mental.
Como ter projetos nesse tempo sombrio, nesse período sem perspectiva, quer pela ameaça do vírus, quer pelo caos em que nossa sociedade está mergulhada.
Impossível qualquer plano.
Mas é preciso encontrar uma saída, que garanta mais tranquilidade e permita algum sonho.
Quem sabe o melhor seria fugir pro mato?
Pelo menos poderia ter o projeto de plantar batatas.

Comentários

  1. Há dias piores ,nos quais a desesperança quer tomar conta de nós. E, por mais estranho que pareça, é justo nesse que precisamos ser fortes, esperançar. Vai daqui um "empurrãozinho" pra tentar te levantar o ânimo... Nem sempre o tenho, mas arrumo de qualquer lugar! Fica bem e estar no mato ,não sei, mas pra mi, sentiria mais falta ainda da família. Estou há 90 dias sem apertar Marina no colo...Saudades louca. Os demais, grandinhos são, mas sinto falta do abraço... Fazer o que? Aqui em P.Alegre tudo estava bem dominado, mas o povo não sabe respeitar as flexibilizações. Logo será puxado o FREIO novamente. Aí reclamam. do governador e prefeito que atuam muito fortemente e bem direcionados, não dando ouvidos, desde o início ao vírus maior, aquele que em Brasília está! beijos, lindo fds! chica

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  2. tb estou desesperançosa. esse isolamento que poucos fazem, essa ganância. enfim. difícil. sim, temos q ter projetos sempre. tb ando incomodada de fugir de olhar o futuro pq fico angustiada. viver cada dia, sem olhar o futuro, além de esquisito, tem sido angustiante em alguns momentos. sim, um amigo disse q conseguiu alugar uma parte do sítio q tem umas casas de gente q quis fugir da cidade. mas eu confesso q nao sei se aguentaria. sou muito urbana. lugar com internet ruim, sem tv a cabo. acho q ia me sentir pior. o meu "projeto" agora é ver o máximo que posso do festival varilux q disponibilizaram. aqui vejo na net/claro, no canal looke, sem custo adicional. são 46 filmes. beijos, pedrita

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  3. Ahah, amiga: quem sabe se no mato não seria melhor? Não perca a esperança, pois não há mal que sempre dure, lá diz o ditado.
    Bjn
    Márcia

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  4. Realmente está desamador...AS vezes penso que a louca sou eu que está enxergando este perigo todo que percebo...
    Se você ja teve a experiência de ficar uns tempos na zona rural e gostou, é uma possibilidade, mas teria que ser um lugar muito seguro, com facilidades, não tão longe da família...Talvez em um condomínio com terreno bem grande, teriam possibilidade de mais atividades ao ar livre.
    Que esse pesadelo acabe logo!
    Abraço!

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  5. Ay Heloisa!, por aquí se dice: "No hay mal que cien años dure", y es así. Pronto saldréis del confinamiento y podrás abrazar a tu hija y a tu nietecita y todo esto quedará en el recuerdo, además te debe animar el pensar que estais bien que os teneis tu marido y tu, que estás en una casa confortable con unas vistas maravillosas sobre el océano, además tu eres mujer de recursos, mira todo lo que has hecho labores, recetas has visto nuevas series y películas. Ya verás poco a poco iremos saliendo de esta, ¿si repetirá? quién lo sabe, pero no vamos a sufrir por lo que no sabemos si va a suceder ¿no te parece?. Te decía que esperábamos la apertura de fronteras pues ya la han anunciado para el día 21 de Junio, o sea que con suerte nos podremos ir a los Pirineos. Ya hace unos días que puedo tener a mis nietos, pensaba que no llegaría el día, pero ves ya ha llegado y a ti te va a pasar pronto lo mismo. Mucho ánimo y un beso grande
    - Por cierto, que remanso de paz la casita que nos dejas en la foto de la entrada

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  6. Eu também estou na mesma vibe. E ainda insisto em acompanhar as notícias (o que é uma insanidade!). Mas a gente não pode se deixar, vencer, Helô, temos que resistir! Então a saída será procurar sim, novos projetos, ainda que simples e humildes.
    Sinceramente, a gente tem que encarar esses tempos como tempos de guerra, só assim para manter a esperança, pois toda guerra um dia acaba.
    Um beijo e força, viu?

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