Viagem afetiva

 

Já participei de várias viagens com minha neta Isadora, mas viagem somente de nós duas essa foi a segunda.

Meu tempo de muitos passeios, alguns de última hora, ficou para trás. A pandemia trouxe a interrupção e com o passar do tempo, e da idade, foi ficando mais difícil marcar uma viagem. Principalmente para o exterior. Entram algumas preocupações que, até há pouco tempo, não eram sequer cogitadas. Horários, hospedagem em hotel com restaurante, box de banheiro do hotel com barras de segurança, passeios que não exijam muito esforço, temperatura do local, e por aí vai. 

Assim, com a vontade de fazer uma viagem com a Isadora, e depois de alguns levantamentos de lugares e de algumas indecisões, resolvemos passar alguns dias em Santiago, capital do Chile.

A cidade é linda, com muito espaço, muito verde e com a presença maravilhosa da Cordilheira dos Andes. Já havia me encantado com ela em outras ocasiões.

Pouco antes do avião aterrissar em Santiago, já temos, por bons minutos, a visão majestosa e linda da cadeia de montanhas, formando como que uma moldura a delimitar algo precioso: a cidade, que nos parece muito bem construída.

Foram dias de quebra de rotina, de passeios lindos e, até de desafios. Para subir ao Cerro San Cristobal, enfrentei com coragem o Funicular e, para descer, a coragem foi um pouco maior, pois foi preciso rapidez para entrar e sair de uma cabine do Teleférico.

Mas o grande ganho da viagem foi, com certeza, a companhia, dia e noite, da minha querida netinha. Pudemos conversar bastante, sem qualquer outra interferência, e pude sentir seu cuidado com a vovó octogenária.

                                                      Alguns registros de passeios:

              Depois de uma fila bem grande, chegando minha hora de entrar no bondinho do Funicular.

                                                                  Nós duas no Funicular.

                                                         No alto do Cerro San Cristobal.

Do alto do Cerro as paisagens são fascinantes, sendo que nos meses frios a cordilheira fica coberta de neve. Nesse dia havia nevoeiro.

                            E para descer, optamos pelo teleférico. Só nós duas numa cabine.