O Colibri
Um dos últimos livros que li foi O Colibri, do autor italiano Sandro Veronesi. Livro festejado, por ter recebido em 2020 o prêmio Strega, prêmio literário italiano de grande prestígio.
O autor conta, de uma forma não linear, a história que envolve quatro gerações de uma família. Para isso utiliza-se de transcrições de cartas, e-mails, cartões postais, e ainda de chamadas telefônicas e mensagens de Whatsapp.
Abrange um grande período de tempo, e em todos os capítulos, ao lado da sua denominação, há referência ao ano em que os fatos contados ocorreram. Assim, a narração retorna do ano 1990 para 1960/70, e desse período dá um salto para 2008.
Depois volta para 2000, e logo retrocede para 1983. E assim segue, durante toda a narrativa. Isso exige muita atenção do leitor, ou retorno a páginas anteriores, para confirmações.
Pode até ser vista como uma redação original, mas que aliada a algumas informações extremamente detalhistas, como por exemplo a relação dos inúmeros bens existentes na casa dos pais, fica bem cansativa.
Talvez, pelo longo período da história, aproximadamente 50 anos, a falta de cronologia adotada pelo autor resultou em desconforto.
O livro, porém, recebe muitos elogios. Da minha parte, ouso dizer que não me impressionou.
sim, eu quero ler tanto que falam. e a capa é linda. sim, às vezes algo muito cultuado nem sempre nos agrada. beijos, pedrita
ResponderExcluirPedrita, depois você conta o que achou. Beijo.
ExcluirNão li essa obra. Mas acho confusa essa técnica de ir e voltar no tempo . Essa estratégia é muito usada no cinema, às vezes funciona, mas de forma recorrente acaba cansando. Já o sucesso da obra é sobretudo, no meu entender, modismo. Obras difíceis não são populares. Maria Inês
ResponderExcluirPois é, nem sempre o fato de um livro ser festejado o torna unânime. E alguns recursos
ResponderExcluirusados pelos autores às vezes tornam o livro cansativo.
Beijo
Marly, já notei que inúmeras vezes estou do outro lado da unanimidade. Beijos.
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