Marcas do tempo
Há nove anos não visitava Paris e, para quem já dobrou o Cabo da Boa Esperança ( em idade), isso faz uma diferença bem grande, principalmente no que diz respeito às pernas e aos pés.
Antes eu me encantava com a facilidade oferecida pelas linhas de metrô, e tinha disposição para enfrentar suas inúmeras escadas e corredores.
Hoje, estou praticamente fugindo dos metrôs. Só se for de uma estação para outra, na mesma linha. Ou se tiver a sorte de usar uma estação com escadas rolantes. Estações com correspondências e, pior ainda, com correspondências nas estações grande, ou nas “gares”, estão totalmente descartadas. Não é para menos. É comum ter que descer dois lances de escada, subir três, andar 100 metros, subir mais um lance, descer três, andar 200 metros, subir um, descer dois, subir mais três, andar 50 metros, descer um lance para então, ufa, chegar à plataforma do trem. Ainda bem que às vezes encontramos, pelo caminho, um músico de qualidade com seu violino ou saxofone.
Mas bastaram dois dias para percebermos que metrô só em último caso.
Com isso, acabamos descobrindo como é bom andar de ônibus em Paris. Eles são confortáveis, têm horário e permitem que, enquanto estamos nos dirigindo para algum endereço, possamos ir apreciando todo o caminho. Há linhas regulares que têm trajetos fantásticos: passam pelos principais monumentos, acompanham o rio Sena. E o melhor : não cansam pés, nem pernas, desde que não se “bata muita perna” para se encontrar seu ponto.
Quanto à hipótese do táxi, principalmente para a volta para o hotel depois de muita caminhada pelas ruas e jardins, é bem complicada. Parar um táxi na rua é ultra-difícil, quase que impossível, e tivemos experiências tão cansativas como as do metrô. Anda prá cá, anda prá lá, faz sinal, e nada. Ai, ai, ai minhas pernas!
Mas no fim do dia, cansada, porém bem relaxada, e com pernas esticadas, como é bom lembrar só das coisas boas vi e vivi.
Antes eu me encantava com a facilidade oferecida pelas linhas de metrô, e tinha disposição para enfrentar suas inúmeras escadas e corredores.
Hoje, estou praticamente fugindo dos metrôs. Só se for de uma estação para outra, na mesma linha. Ou se tiver a sorte de usar uma estação com escadas rolantes. Estações com correspondências e, pior ainda, com correspondências nas estações grande, ou nas “gares”, estão totalmente descartadas. Não é para menos. É comum ter que descer dois lances de escada, subir três, andar 100 metros, subir mais um lance, descer três, andar 200 metros, subir um, descer dois, subir mais três, andar 50 metros, descer um lance para então, ufa, chegar à plataforma do trem. Ainda bem que às vezes encontramos, pelo caminho, um músico de qualidade com seu violino ou saxofone.
Mas bastaram dois dias para percebermos que metrô só em último caso.
Com isso, acabamos descobrindo como é bom andar de ônibus em Paris. Eles são confortáveis, têm horário e permitem que, enquanto estamos nos dirigindo para algum endereço, possamos ir apreciando todo o caminho. Há linhas regulares que têm trajetos fantásticos: passam pelos principais monumentos, acompanham o rio Sena. E o melhor : não cansam pés, nem pernas, desde que não se “bata muita perna” para se encontrar seu ponto.
Quanto à hipótese do táxi, principalmente para a volta para o hotel depois de muita caminhada pelas ruas e jardins, é bem complicada. Parar um táxi na rua é ultra-difícil, quase que impossível, e tivemos experiências tão cansativas como as do metrô. Anda prá cá, anda prá lá, faz sinal, e nada. Ai, ai, ai minhas pernas!
Mas no fim do dia, cansada, porém bem relaxada, e com pernas esticadas, como é bom lembrar só das coisas boas vi e vivi.
Em tempo: Mudamos de hotel e estamos próximos a uma estação de metrô que tem poucas escadas. E o melhor: para sair para a rua, ela tem dois lances de escada rolante! Uh, la, lá!
Clique na foto acima, se quiser vê-la maior.
Heloísa, aí está vc na cidade mais bonita do mundo!! (Será? eu sou suspeita pq não conheço assim tantas...)
ResponderExcluirQto ao metro, dou-lhe toda a razão, apesar de eu ser um pouco mais nova... qdo eu estive aí, já há uns anos, nós aqui em Portugal ainda tínhamos uma linha de metro muito pequena, então eu estranhei imenso (e reclamei muito) o quanto tínhamos que andar e subir e descer escadas para mudar de linha... mas lá que é prático, é, pq chega a todo o lado. Mas o autocarro (ônibus) é uma boa opção, até pq dá para ir vendo as vistas...
beijinhos grandes (estou cheia de inveja) :)))
Oi, Heloísa. Cansei só de ler sua descrição dos trajetos! Realmente, como tenho um joelho "doente", descer e subir escadas é difícil pra mim. Dei bobeira de não viajar mais jovem, por medo de avião, e agora que me disponho (o medo continua, mas enfrento!)já não tenho condições de longas caminhadas. Até que andar não é o problema, se for em terreno plano. Não posso é com descidas e escadas.
ResponderExcluirAproveita bem seu maravilhoso passeio! Bj
Helô é de admirar tanta disposição, apesar que pra ver coisas bonitas a gente faz um sacrificio né.
ResponderExcluirEstou adorando a viagem via net, continue mostrando.
Beijos
Oi Helô!
ResponderExcluirSempre ouvi falar super bem dos ônibus de Paris, dos trajetos e tal.
Acho que também vou experimentar da próxima vez!
Beijos
Helô, que delicia ver essa foto...saudades...faz mais de uma década que estive por aí...
ResponderExcluirRealmente carro e táxi não dá em Paris...usamos muito o metrô...e realmente é uma loucura de tanta escada!
Um beijo e aproveite muito!
Helô, aproveite cada momento. Tira tantas fotos quanto achar necessário. Curta os lugares, a companhia, tudo. E, é claro, continue dividindo conosco.
ResponderExcluirBeijos
Paty
Pois é, eu conheço o metro de Londres e também é cansativo. Imagino para as pernas que já carregam alguns anos :)
ResponderExcluirEstou adorando viajar com você!!
ResponderExcluirDelícia de relato, apesar do cansaço das pernas! Nós não nos cansamos nunca de suas palavras!
beijo
Sua viagem está me dando uma saudade! Paris! Que encanto!
ResponderExcluirCom carinho Monica
Oi amiga,
ResponderExcluirE você vai se adaptando,não é mesmo? Sempre admiro sua criatividade, isso é sabedoria.
Agora, que essa cidade é o máximo, huummmm, ulalá!!!
Bisous
Helô querida!
ResponderExcluirVocê falou algo que eu e marido constatamos na viagem à NY e,m abril, quando entramos e saimos de buracos do metro a toda hora.
Um determinado momento ele parou e disse pra mim em tom de reflexão: "viajar é bom quando se é jovem, mas o dinheiro só chega quando estamos mais velhos e as pernas também, que droga!" Tive que rir da cara dele e da minha, claro, pois fiquei moída no tal sobe e desce.
Agora, na próxima viagem que faremos, estou separando dois bons tênis levinhos e moderninhos, um spray para aliviar dores nas pernas e pés e vamos à luta!
Sua dica do ônibus é ótima, principalmente para toda a Europa que tem várias possibilidades de transporte. Anotado.
super beijos cariocas
OI Heloísa, tudo bem?
ResponderExcluirUma coisa que eu gostei muito no aeroporto aqui da Holanda, são as escadas rolantes dentro do aeroporto, isso facilita muito a nossa vida, e as estações de metrô deveriam ter também.
Bjusss