Aprendendo com os jovens
O que sei é que os imigrantes japoneses, no início do século XX, chegaram ao nosso país e mantiveram, entre eles, seus costumes e culinária.
O que sei, também, é que nos meus tempos de menina e de jovem, não se ouvia falar em comida japonesa, e muito menos em restaurantes japoneses.
Talvez, nas grandes capitais, já existisse algum restaurante com seus sushis, sashimis e que tais, iniciando a curiosidade, e a motivação dos locais, para a experimentação dos pratos até então considerados esquisitos.
Aos poucos, contudo, o interesse pela comida japonesa foi aumentando, e se mantendo principalmente entre os jovens.
Não poderia ser diferente.
Os jovens, em tudo, descobrem o “novo”, não têm receio de provar e se atiram de cabeça a situações diferentes.
E foi assim com a culinária japonesa. Provaram, gostaram e espalharam esse gosto por muitos.
Eu, mesma, aprendi a gostar dos suhis, sashimis, tempurás, yakisoba e missoshiru, com dois jovens: meus filhos.
E continuo mantendo o hábito de consumir essa comida “exótica”, graças à Isadora, minha netinha. Com ela, entrei no mundo dos uramakis, hossomakis, niguiris e temakis.
Mas, enquanto o Gustavo e a Priscila passaram a se interessar pela comida japonesa só na adolescência, a Isadora parece já ter nascido com uma queda grande por ela.
Desde pequena, adora manusear os hashis.
E quando está comigo, e eu lhe pergunto o que quer para o jantar, ela não titubeia: comida japonesa, vovó.
Com isso, eu que já estou na fase das refeições noturnas com sopas, mingaus e chás, acabo jantando e me deliciando com extravagância, e modernidade.
Falei sobre a influência dos meus filhos, aqui.
Tem toda razão. Quando criança , e mesmo já adulta , nunca tinha provado comida japonesa. Até me mudar , em 1978, para Itariri, no Vale do Ribeira, região onde se estabelecera, no início do século passado, grande parte dos imigrantes vindos da Ilha de Okinawa. Nunca quis provar shashimis e afins, mas me encantei com um prato típico da região de Okinawa, o sobá.. O prato ficou tão popular que , durante muitos anos, a colônia japonesa de Itariri realizou um festival de sobá atraindo turistas de toda região. Já a adesão dos jovens às delícias coloridas nipônicas é um fenômeno bem interessante. Vejo pela minha neta Julie. Sempre que vem a Santos adora ir num restaurante japonês. E sempre estão lotados ....de jovens!
ResponderExcluirè mesmo interessante provar e acompanhar . Eu, porém, não sou apreciadora e aqui em casa poucos o são. Apenas alguns dos jovens...Mas Kiko gosta! Vale a observação dos gostos e respeitá-los. Lindo fds! beijos, chica
ResponderExcluirverdade, tb não sei qd começaram a comer peixe cru com a mesma frequência q as pizzas e pastéis. eu gosto dos grelhados e cozidos japoneses. não como peixe cru. e com as contaminações dos rios e mares, fico muito apreensiva. beijos, pedrita
ResponderExcluirAquí en España tampoco se conocía la comida japonesa cuando yo era pequeña. Quizá a finales de loa años 70 llegó la comida china y bastante después la japonesa. A mi me encanta y por supuesto a mis hijos sobre todo. Creo que es bueno conocer todos los tipos de elaboraciones de los distintos países, en primavera estuvimos en Rusia y allí probé la cocina georgiana, de la que ni había oído hablar, y me encantó. Que suerte tenemos en vivir la época de la globalización y cuantas cosas vamos a ir conociendo... Un beso
ResponderExcluirÉ mesmo assim, amiga Heloísa. Os jovens não têm medo de experimentar as novidades. Daí a evolução das mentalidades e, nesse caso, do paladar. Confesso que nem eu nem o meu marido gostamos deste tipo de comida. Já os meus filhos gostam muito.
ResponderExcluirBjn
Márcia
Oi Heloisa, as experiências são infinitamente maiores, as opções também.
ResponderExcluirPenso que os jovens estão abertos às novas receitas mais fora de casa do que dentro.
Por que quase todo mundo aprende a comer e gostar de cebola depois de adulto?rs
Eu gosto de poucas comidas japonesas, takoyaki, tempurá, Ramem, Gyosa, yakisoba, rolinho primavera , yakimanju que é um bolinho doce com recheio de feijão, quentinho é uma delícia.
Os mais modernos a base de peixe cru não rola...
Sua netinha deve adorar passear no bairro Liberdade aqui em São Paulo, né!
Abraço!