Vamos conversar?
Posso ligar para você?
Essa é uma pergunta que, quase obrigatoriamente, devemos fazer para as pessoas com quem queremos conversar pelo celular.
A pergunta segue pelo whatsapp, e a pessoa, com quem queremos conversar, dá a aprovação, ou não. Caso ela possa atender o telefone no momento, a ligação se completa. Em caso contrário, temos que aguardar um horário mais conveniente.
É evidente que devemos ser cuidadosos, respeitando os horários de trabalho do receptor (a). Ou os de descanso. Mas, tirando isso, o que nos impediria de tentar uma conversa com um amigo?
Com a evolução dos meios de comunicação, os códigos de comportamento sofreram uma grande mudança. Hoje, temos que ser cautelosos, e devemos telefonar para alguém somente após o consentimento.
Aqueles tempos em que podíamos ser mais espontâneos, ficaram para trás. Assim como ficaram para trás os telefones fixos, que usamos durante muito tempo para nos comunicarmos com os amigos. A qualquer hora.
Os tempos são outros e, agora, é obrigatório seguir as regras. Não se deve chamar alguém por telefone, sem antes receber permissão.
Mas, e se você tem pressa porque quer contar algo muito bom?
Ou se quer cumprimentar pelo aniversário?
Ou combinar um encontro?
Use o WhatsApp.
Temos que reconhecer que o WhatsApp é um facilitador, mas, ao mesmo tempo, é um frustrador.
Quer coisa mais frustrante do que os contatos entre pais e filhos acontecerem somente pelo WhatsApp?
Muito bom e tudo mudou mesmo! Aqui prefiro o whatts sempre. E com família claro que é diferente. Mas não podemos mais com aqueles telefonemas que vinham antigamente...Só mesmo quando algume nos pwergunta pelo whats se pode ligar! Educação, hábitos novos da tecnologia,rs... beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirTudo mudou muito, não?
Excluirsim, ligações caíram em desuso. é complexo pq a palavra escrita vai sem sentimentos e pode ser mal interpretada. eu gosto de ligações. mas são poucas pessoas q curtem. beijos, pedrita
ResponderExcluirTambém gosto de ligações, Pedrita. Beijo.
Excluiracho que são situações distintas, a da nova etiqueta para falar com alguém, e a de famílias que eventualmente só se comuniquem por mensagem de texto. o segundo caso certamente é mais complexo do que o primeiro. beijos, Pri
ResponderExcluirÉ isso, Pri, o bom senso deve prevalecer. Beijo.
ExcluirAs mudanças de comportamento em relação ao telefone mudaram radicalmente. Acho que nem os parentes devem ter liberdade para ligar a qualquer hora, a não ser q seja algo urgente . Muito desagradável quando visitamos alguém e a dona de casa tem que interromper um bate papo agradável para ouvir um parente contar seu último dissabor com a empregada ou qualquer besteira. Se acontece comigo eu encerro o papo telefônico e digo "mais tarde eu te ligo" . Bem pertinente essa crônica. Ainda dentro dos debates ou conversas que ocorrem nas redes sociais, mesmo em grupos fechados, é importante não se expor demais. Sempre tem um indiscreto que "vasa""comentários que deveriam ser restritos. Um novo código de ética tem que ser escrito, (ou discutido pelo menos informalmente), nesses novos tempos de internet, mesmo no âmbito familiar. Assunto para muitas crônicas. Maria Inês Notari
ResponderExcluirConcordo com você que nem os parentes devem ter liberdade para ligar a qualquer hora. É evidente que o bom senso deve prevalecer e que, ao ligarmos para alguém, sempre devemos perguntar: você pode falar agora?
ExcluirMuitas coisas mudaram, nas últimas décadas. E novas mudanças estão em curso. Acho que algumas mudanças decorreram da necessidade de haver ajustes às novas condições da vida. Ou às novas exigências, digamos, do tempo atual. Com relação ao telefone, a obtenção da permissão para ligar para alguém faz parte de uma nova etiqueta, ainda não escrita, mas entendida como necessária.
ResponderExcluirPenso que novas regras de etiqueta surgirão, com relação ao uso da Internet e das redes sociais.
Atualmente o mundo está um caos. Mas isso haverá de ter um fim e o bom senso exigirá outros ajustes.
Beijo
Sim, Marly, o bom senso exige ajustes nas comunicações. Mas devemos tomar cuidado para não ficarmos distantes dos nosso "próximos". Beijo.
ExcluirYo apenas hago llamadas, ni siquiera a mis hijos, les mando whatsapps y como mucho si es algo que requiera contrastar, les digo . " cuando te venga bien llámame", mmmm... pero también recuerdo que mi madre consideraba que la hora apropiada para llamarme por teléfono era cuando ella ya de vuelta de sus actividades se sentaba en un sillón y decidía llamar a su hija, sin pensar que su hija acababa de llegar a casa de trabajar todo el día que tenía niños pequeños y que los pucheros requerían su atención. Otro ejemplo (lo digo porque acabo de ser abuela) antes se iba a la clínica a visitar a la parturienta y había quien no se marchaba hasta que llegase la próxima visita, con lo que la recién mamá, que estaba cansada si no agotada tenía que guardar la visita, cuando lo único que quería era descansar. Ahora nadie va a visitar a la mamá a la clínica, sólo la estricta familia, padres y hermanos y ¿qué haces? pones un whatsapp preguntando ¿os iría bien que pasaramos un momento?... y tantos ejemplos. Me pregunto ¿nos hemos vuelto fríos o prácticos,?, esto es mejor o peor... Un beso
ResponderExcluirOlá, Heloisa! Quanto mais a humanidade parece estar conectada, maior é o distanciamento entre os seres humanos.
ResponderExcluirQuando se usavam telefones fixos, havia uma exigência de fazer ligações, o que era uma questão de boas maneiras; escolha o momento certo para não perturbar ou invadir o espaço da outra pessoa.
Hoje, protegido ou escondido atrás de aparências de respeito, o que existe é um excesso de egoísmo mascarado onde o que o outro pode precisar de mim, eu quero evitar ou fugir. Uma sociedade individualista que acredita não precisar dos outros pode levar a humanidade a um abismo sem volta. Passamos por uma pandemia, onde os países precisaram uns dos outros, e parece que não aprendemos absolutamente nada.
Uma cordial saudação.
Seja bem-vinda, Emma. Concordo com você. O distanciamento entre as pessoas está cada vez maior, e parece que a pandemia nada nos ensinou. As regras de relacionamento praticamente excluíram a espontaneidade.
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